Uma multidão se reuniu em protesto, na manhã deste sábado (26), no Centro de Manaus, contra o decreto estadual que proíbe a abertura do comércio não essencial por 15 dias. A medida entrou em vigor neste sábado, e visa frear alta de casos e internações por Covid-19, segundo governo.
Até esta sexta-feira (25), mais de 5,1 mil pessoas morreram com a doença no estado, e quase 600 encontravam-se internadas. A média móvel de mortes por Covid do Amazonas, nesta sexta, apresentou alta.
Segundo o governo, o hospital referência para tratamento da doença, Hospital Delphina Aziz, tem quase 100% de ocupação de leitos clínicos e UTI.
A manifestação teve início por volta de 9h, na Avenida Eduardo Ribeiro, Centro, uma das principais áreas comerciais da cidade. Diversas ruas ficaram completamente bloqueadas por conta do protesto. O trânsito foi liberado por volta de 13h.
Centenas de manifestantes se aglomeraram no local, exigindo a suspensão do decreto. Eles cantaram o hino nacional, gritaram palavras de ordem e caminham pela avenida. Até o momento, a polícia não registrou ocorrências por conta do protesto.
Outro trabalhador, que também não se identificou, criticou o aumento salarial de mais de 50% aprovado pela Câmara Municipal de Manaus para o novo prefeito e vice. Os vereadores também aprovaram o aumento do próprio salário, além de secretários e subsecretários, a partir de 2022